Parque Tecnológico do IMD recebe destaque em pesquisa sobre índice de inovação natalense

Estudo realizado pelo SEBRAE-RN teve seus resultados apresentados na última quinta-feira (11)
16-03-2021 / ASCOM
Evento Inovação

O Parque Tecnológico Metrópole Digital, maior polo de TI do Rio Grande do Norte, recebeu destaque na nova pesquisa do SEBRAE-RN que avalia o índice de inovação da cidade de Natal. Baseado em uma nova metodologia, a Ecossistema Locais de Inovação (ELI), o estudo teve seus primeiros resultados apresentados na última quinta-feira (11), durante o 1º workshop “Desenvolvendo o Ecossistema de Inovação de Natal com a Metodologia ELI”.

Dentre os diferentes aspectos sobre cidade de Natal abordados na pesquisa, o Parque, analisado sob a vertente de “Ambientes de Inovação”, recebeu nota máxima no grau de integração e nota 4/5 no aspecto de efetividade.

Este eixo mede o grau em que o Parque amplia a riqueza da região por meio de parcerias envolvendo o poder público, iniciativas privadas e instituições de ensino (tríplice hélice). Segundo Rodrigo Romão, diretor do Parque Metrópole, o único aspecto que o polo de TI do IMD ainda não pontuou foi no que diz respeito à produção de pesquisa por parte de suas empresas credenciadas.

“Mas esses são ótimos resultados, que demonstram a eficácia da governança do Parque, instituída pela tríplice hélice. Além disso, fomos destaques no quesito integração, o que comprova que promovemos eficazmente a interação entre nossos atores. Uma prova disso é que constantemente somos incluídos em parcerias de fomento ao empreendedorismo e inovação aqui na cidade”, comenta Romão.

Ainda segundo o diretor, os próximos passos para a execução da Metodologia ELI no contexto do Parque consiste na criação de um plano de ação que busque melhorar ainda mais aspectos mapeados pela pesquisa feita pelo SEBRAE-RN.

“Trabalharemos nos eixos de ambientes de inovação, capital e políticas públicas, o que, inclusive, podemos contar com a colaboração de outros atores que queiram contribuir, como investidores anjo, por exemplo, que, junto a nós, podem pensar em formas de atrair mais investidores para Natal”, explica Romão.

Workshop

Reunindo representantes da Comissão Temática de Inovação, Ciência e Tecnologia (COINCITEC), Secretaria Municipal de Planejamento, FAPERN e IFRN, além do SEBRAE e do Parque Tecnológico, o workshop aconteceu às 9h da quinta-feira e contou com a apresentação do que é um ecossistema de inovação, além de detalhar a operacionalização da metodologia ELI.

Na ocasião, foram apresentados os resultados da pesquisa sobre o grau de maturidade de inovação da capital potiguar – a qual se enquadrou na categoria “em estruturação” (nível 2). Ao todo são quatro fases e Natal atualmente se encaminha para o nível “em desenvolvimento”. A última corresponde a um Ecossistema de Inovação “consolidado”.

Também foram apresentados no evento todos os trabalhos feitos até o momento para o desenvolvimento do Ecossistema de Inovação potiguar – processo que teve início já dezembro de 2019, quando a metodologia foi apresentada ao SEBRAE-RN.

O workshop ainda apresentou cada uma das sete etapas do processo de desenvolvimento do ecossistema, o qual tem como principal objetivo possibilitar que mais pessoas tenham oportunidades para criar, amadurecer e fazer crescer novos negócios inovadores para a cidade.

Palestra

Para ilustrar e enriquecer os debates, o evento virtual também contou com a palestra “Londrina – Planejamento do Ecossistema de Inovação como Instrumento de Desenvolvimento”, apresentada por Heverson Feliciano, consultor e coordenador estadual de ecossistemas de inovação do SEBRAE Paraná.

Na ocasião, Feliciano falou sobre como foi feito o trabalho de desenvolvimento inovador em Londrina, cidade que reúne diversos membros e iniciativas de inovação e empreendedorismo – como parque tecnológico, incubadora de empresas, ambientes de coworking, universidades, entre outras.

Em sua apresentação, Heverson Feliciano também contou que todo esse processo desempenhado na cidade levou em consideração questões como formação acadêmica dos cidadãos e características locais do setor produtivo – distinguindo as atividades econômicas entre vocação, potencial e oportunidades.