Primeira edição do HackFest MPRN começa nesta quinta-feira no IMD

Maratona de programação contra a corrupção oferece prêmios que somam R$ 10 mil
18-07-2019 / ASCOM

A primeira edição do HackFest MPRN 2019, maratona de programação voltada para a criação de projetos tecnológicos de combate à corrupção, teve sua programação iniciada na manhã desta quinta-feira (18). Realizado pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN), em parceria com o Instituto Metrópole Digital (IMD/UFRN), o evento acontece na sede deste último e estende-se até o próximo sábado (20), quando os três melhores projetos apresentados serão premiados com valores que somam R$ 10 mil.

Reunindo programadores, estudantes, e profissionais ligados ao desenvolvimento de softwares, a abertura do HackFest foi realizada pelas autoridades do MPRN e demais parceiros do evento. Dentre os presentes na mesa de abertura, estavam o procurador-geral de Justiça do Rio Grande do Norte, Eudo Rodrigues Leite, e o reitor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), professor Daniel Diniz. 

Em seu discurso de abertura, o procurador-geral agradeceu a organização do evento e deu boas-vindas aos maratonistas, destacando o número de equipes inscritas, 16 ao todo, e enfatizando a importância de eventos como o HackFest que, segundo ele, são oportunidades para aproximar da sociedade tanto o Ministério Público como a Universidade. 

“Esses protótipos de aplicativos que aqui serão desenvolvidos destinam-se aos cidadãos comuns, para que estes possam, através do controle social, contribuir com o combate à corrupção. São 16 equipes, então teremos necessariamente 16 soluções tecnológicas. Esperamos que surjam várias ferramentas interessantes e que o objetivo principal do evento seja alcançado, que é aproximar o MP e a Universidade, através do IMD, da população potiguar e do cidadão, e assim contribuir com o controle social”, ressalta o procurador-geral.  

Cidadania

Já o reitor da UFRN ressaltou o prestígio que é para Universidade participar, por meio do IMD, de uma maratona que promova ações de cidadania.  

“É uma alegria muito grande a gente poder sediar esse evento, que resulta de uma parceria entre o MP e a UFRN. Aqui teremos um movimento tecnológico cujo propósito remete ao combate direto à corrupção. Então serão três dias destinados a essa nobre finalidade e, como reitor da Universidade, que tem primado por zelar pela boa administração pública, devo confirmar meu entusiasmo e minha alegria com essa realização aqui no nosso Instituto Metrópole Digital”, anunciou Daniel Diniz. 

Após a mesa de abertura, a programação da manhã teve continuidade com as palestras magnas “O Conselho Nacional do Ministério Público e o Combate à Corrupção”, ministrada pelo promotor de Justiça Octávio Paulo Neto, e “Investimento em TI e inovação no âmbito do MPRN - resultados e perspectivas”, conduzida pelo procurador-geral, Eudo Rodrigues. 

Também estavam presentes na mesa de abertura do evento o senador Jean-Paul Patres, o conselheiro do Conselho Nacional do Ministério Público Federal (MPF) Sílvio Amorim, o superintendente da Controladoria-Geral da União (CGU), Marcelo Borges, a superintendente da Polícia Federal do Rio Grande do Norte (PFRN), Tânia Fogaça, o chefe da Procuradoria Regional do Trabalho no RN, Luís Fabiano Pereira, e o promotor de justiça Rafael Galvão. 

Primeira edição 

A primeira edição do HackFest MPRN é inspirada em uma iniciativa do Ministério Público da Paraíba, iniciada em 2016, e que possui três edições realizadas naquele estado. Com o sucesso, o hackthon passou a ser replicado em outras unidades da federação e chega agora ao MP do Rio Grande do Norte. Além do IMD, a iniciativa também conta com a colaboração e parceria de outros órgãos e instituições. 

De acordo com o professor Nélio Cacho, que fez parte da organização do evento, a maioria das equipes inseridas no hackthon são formadas por profissionais oriundos dos cursos do IMD, em especial, e da UFRN de modo geral. É o caso, por exemplo, do Bacharelado em Tecnologia da Informação (BTI), Ciências da Computação, Engenharia de Software e os cursos de pós-graduação Centro de Bioinformática. Esse dado, de acordo com docente, se trata de um resultado positivo, pois a partir dele é possível perceber como a Universidade vem contribuindo para suprir as necessidades de formação na área de Tecnologia da Informação (TI).  

“O Metrópole Digital tem uma forte formação no que diz respeito a Ciência de Dados, Inteligência Artificial e Processamento de grandes dados. Então, certamente eles (os maratonistas) estão bem apoiados no conhecimento que eles viram no curso e estamos confiantes que desenvolverão ótimas soluções”, aponta o docente. 

Contribuições

Já para o vice-diretor do IMD, professor Adrião Duarte, a parceria com o MPRN para a realização do HackFest marca mais um passo nos avanços e contribuições que o Instituto vem promovendo em relação ao âmbito jurídico potiguar.  

“Para o Rio Grande do Norte, o evento tem uma importância muito grande. Primeiro, a Tecnologia da Informação, por ser uma área transversal, ou seja, aplicada em diferentes setores, tem encontrado na área jurídica um elemento fértil para o desenvolvimento de novas tecnologias, que auxiliam a prática em diferentes setores, desde a tramitação de processos até a organização institucional”, avalia o vice-diretor. 

Em paralelo à maratona, o Hackfest conta com uma programação com painéis e palestras sobre corrupção, finanças públicas, transparência e controle, com nomes de todo o Brasil, como é o caso da diretora de operações da Transparência Brasil, Juliana Sakai, e o Editor de Dados do jornal O Estado de São Paulo, Daniel Bramatti. Haverá também atividades lúdicas para o público geral, fomentando a educação cívica por meio de gamificação. 

Para mais informações, acesse o site do evento no seguinte endereço eletrônico.

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